(Mais um Soneto Estrambótico)
(Antero Vaz de Andrade)
Quando penso em você
Algo me invade o coração,
Não sei se é por não te ver
Ou por alguma outra razão.
Só sei que bate uma dor,
Uma dor que dói, maltrata, dói, me joga no chão;
E não adianta, nada se pode fazer não,
Porque o nome dessa dor é 'mal de amor'.
E desde que me tenho a lembrança
Eu sempre pensei nessa dor predestinada,
De um amor de amar demais, e de lambança.
Dor que só se aquieta quando alcança
teu corpo desnudo, teus seios macios, mais nada,
a não ser tuas lindas e fornidas ancas.
a não ser tuas lindas e fornidas ancas.
Por isso vivo a chorar tua ausência, trinta minutos que seja.
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